7 oportunidades de negócio para lucrar com a classe C

Preço, qualidade e atendimento

São Paulo – Com potencial de consumo de 881,2 bilhões de reais em 2010 – maior do que o de qualquer outra faixa de renda –, e perspectiva de crescimento continuo nos próximos anos, a classe C se tornou a menina dos olhos de empresas de todos os portes e ramos. Mas também há espaço para os pequenos e médios empresários conquistarem uma fatia deste bolo. Com a ajuda de três especialistas – Luciana Aguiar, da Plano CDE;  Renato Meirelles, da Data Popular; e Luiz Goes, da GS&MD – Gouvêa de Souza – listamos as áreas que apresentam oportunidades de negócios para o empreendedor que também quer pegar carona no boom do segmento. Para quem quer conquistar este público, a dica é não focar apenas em preço – que ainda é um fator importante, junto com facilidade de pagamento –, mas também em qualidade e atendimento. “É um consumidor que não quer ser desqualificado. Ele quer economizar, mas não ao custo de abrir mão da qualidade”, destaca Luciana. “Tem que ter muito foco no atendimento, esse é o diferencial competitivo”, acrescenta Meirelles.

Educação

Na área de educação, o público classe C deverá buscar principalmente cursos profissionalizantes, de informática e de idiomas. “São cursos que dão melhor acesso ao mercado de trabalho, em geral”, diz Luciana.

Saúde

As clínicas que oferecem serviços médicos de média complexidade, como consultas e tratamentos básicos, a preços acessíveis também estão em alta.

Beleza

O mercado da beleza também desponta como uma grande celeiro de oportunidades de negócios juntos às mulheres de classe C

Moda

A preocupação com a aparência entre as mulheres da classe C não pára nos tratamentos estéticos. Elas também querem se vestir cada vez melhor. Segundo a Data Popular, 42% delas afirmam que se preocupam em estar em dia com a moda. Durante uma pesquisa realizada pela consultoria em novembro do ano passado, mais da metade das mulheres de classe entrevistadas haviam feito compras de bolsas e sapatos, bijuterias e acessórios nos 30 dias anteriores. . “Elas estão indo para o mercado de trabalho e acham que quanto melhor sua aparência, maiores são as chances de sucesso – o que faz muito sentido, já que a maioria trabalha com vendas”, explica Meirelles. Segundo dados da consultoria, as jovens da classe C gastam 71% dos seus salários com roupas e acessórios.

Alimentação fora de casa

A alimentação fora de casa também entra cada vez mais no cardápio de consumo da classe C. Segundo dados da GS&MD – Gouvêa de Souza, mais de 30% dos gastos dos brasileiros com alimentação são destinados a serviços de entrega ou refeições fora de casa, número que vem crescendo com o impulso deste novo consumidor.